A década de 1970, sem dúvida, foi a primeira década da história desta indústria: o desenvolvimento de alguns dos primeiros videogames, tanto para versões de arcade (principalmente) quanto para consoles domésticos. Chamada como a primeira geração de consoles (entre 1972 e 1980), trouxe Magnavox Odyssey, Telstar, Home Pong e Color TV-Game — e aqui no Brasil a versão da família Pong, o Telejogo Philco-Ford(comercializado em 1977). É importante destacar que nesta primeira leva, os jogos eram componentes nativos dos consoles, ou seja, vinham embutidos no dispositivo (não havia mídia externa ou removível). Porém, muitas vezes esquecemos de observar com atenção a trajetória dos consoles de videogames, e alguns deles passam despercebidos.
Continue lendo “Fairchild Channel F: a era dos cartuchos”Memória, preservação e afetos: reflexões a partir de Street Fighter 30th Anniversary Collection
A proposta deste post, além de falar sobre uma das minhas franquias de jogos favoritas (do gênero de luta), é provocar uma breve reflexão e movimentos de escavação acerca da potencialidade preservacionista que temos nos jogos digitais, bem como as questões ligadas a memória e afeto. Lançado pela Capcom em maio de 2018, Street Fighter 30th Anniversary Collection, como o próprio nome já anuncia, é uma coletânea comemorativa aos 30 anos da franquia. Street Fighter, sem dúvidas, é um importante marco para jogos de luta, deixando um legado para o gênero a partir de sua série de jogos. Nesta edição, temos presente doze jogos da série, sendo eles: Street Fighter (1987), Street Fighter II: The World Warrior (1991), Champion Edition (1992), Turbo: Hyper Fighting (1992), Super (1993), Super Turbo (1994), Street Fighter Alpha: Alpha (1995), Alpha 2 (1996), Alpha 3 (1998), Street Fighter III: New Generation (1997), 2nd Impact (1997) e 3rd Strike (1999). Além disso, quatro dos doze jogos são possíveis de serem jogados no modo multiplayer online, com ranking de pontos (Turbo:Hyper Fighting, Super Turbo, Alpha 3 e 3rd Strike).
Continue lendo “Memória, preservação e afetos: reflexões a partir de Street Fighter 30th Anniversary Collection”WoW Classic “como nos velhos tempos”
Pensando nos efeitos culturais envolvendo déjà vu ou nostalgia ou memória… o retorno do World of Warcraft Classic além de provocar o sentimento de nostalgia, de relembrar e “reviver uma era lendária”, traz consigo uma característica que identifico na minha jornada archaeo-gamer em Diablo: World of Warcraft também é um jogo que não se permite esquecer.
Continue lendo “WoW Classic “como nos velhos tempos””Videologs de Dota 2: novas reflexões
Ontem começou o The International Dota 2 2019 (vulgo TI), e é comum o ritual de acompanhar o campeonato todo o ano. Tanto que meu artigo final da especialização (2016) foi em cima dos vídeos (videologs) dos campeonatos (TIs) de Dota 2 e suas múltiplas telas/câmeras em um mesmo espaço, dividindo a mesma tela para mostrar o mesmo objeto (o jogo): montagem espacial.
Continue lendo “Videologs de Dota 2: novas reflexões”Old School RuneScape: um resgate às suas próprias origens
Dia desses no intervalo de almoço, percebi que um colega meu na agência onde trabalho estava jogando alguma coisa em sua máquina. Perguntei para ele o que era: era Old SchoolRuneScape. Pedi então para que ele me falasse mais sobre o jogo, pois eu desconhecia e mesmo assim me chamou a atenção por me remeter ao que estou pesquisando na dissertação (ou ao contemplar uma característica que me atrai na minha pesquisa).
Continue lendo “Old School RuneScape: um resgate às suas próprias origens”Libertação, fuga e companheirismo: Thomas Was Alone
Minimalista, puzzle, bom design de níveis, pureza e amizade. Thomas Was Alone é um jogo indie simples que consegue aflorar nossas relações nos deixando envolver-se pela sua excelente e impecável escrita e narração (feita pelo ator Danny Wallace). Assim como no game To The Moon, aqui a essência e o diferencial é na sua história, junto com a capacidade que ela tem de prender o jogador. No começo eu encarava ele como um jogo de passatempo, mas foi me ganhando que chegou o ponto que eu não sosseguei enquanto não virava ele. Foi uma ótima companhia dentre minhas horas.
Continue lendo “Libertação, fuga e companheirismo: Thomas Was Alone”Um RPG que se transforma em um encantador conto de fadas: Child of Light
Sabem aquela sensação de encanto após virar um jogo? Pois então, morri de amores e de encanto por Child Of Light, jogo o qual acabei zerei tem um certo tempo. Vou apresentar minha visão do jogo, minhas impressões e tudo mais, pois ele é merecedor da galáxia inteira!
Continue lendo “Um RPG que se transforma em um encantador conto de fadas: Child of Light”To The Moon
Se alguém está afim de variar um pouco de jogo, ou sempre curte jogar várias coisas, tá aí uma dica (caso alguém não conheça): To The Moon. Imagina uma tecnologia que tem a capacidade de criar memórias artificiais com toda perfeição, podendo ser usada apenas em pessoas que estão à um passo da morte. É para uma empresa que trabalha com essa tecnologia que Rosalene e Watson trabalham: a Sigmund Corp.
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