“O conteúdo de uma mídia é sempre outra mídia”. (MCLUHAN, 1971)
Continue lendo “Reflexões sobre remediação e hipermediação nos games”As ruínas de Nova Tristram
No presente texto optou-se por produzir um conto de ficção, a fim de promover uma experiência que ajude a produzir olhares escavatórios-dissecatórios em meio aos games, vindo a ser útil para o desenvolvimento da minha dissertação. Para contextualizar brevemente o estágio atual da minha pesquisa, o que me interessa é pensar na incrustação em games, e a partir desta qualidade que julgamos interessante, nos permitir produzir um olhar que imagine camadas nesses games. Para dar conta das demandas e complexidades do objeto da pesquisa, pretende-se uma abordagem metodológica que consiste na arqueologia das mídias e archaeogaming com movimentos de escavação e dissecação, a fim de colecionar tais imagens/incidências. Em função disso, este conto terá como principal característica uma especulação de tais movimentos arqueológicos em cima da narrativa do jogo Diablo III: Reaper of Souls.
Continue lendo “As ruínas de Nova Tristram”Memory and Simultaneity in Digital Games
The present work aims to articulate about the concepts of memory and déjà vu presented in Peter Krapp’s seminar, held in May 2018 in partnership with Communication Sciences Post-degree Program from UNISINOS and authors from the research line in order to understand the relationship between simultaneity and the midst of digital games. During the event, the following question was raised: would simultaneity means virtuality of an memory that is updated in games?
Continue lendo “Memory and Simultaneity in Digital Games”Simultaneidade e Memória
(Capítulo extraído do meu artigo “Cultura da Interface nos Jogos Digitais: simultaneidade e memória no Diablo III” apresentado no SBGames 2018, trilha Cultura, sob orientação do Prof. Dr. Gustavo Daudt Fischer)
Partindo da ideia de que o déjà vu torna-se um sujeito da tecnocultura, esse fenômeno atua de maneira lúdica em meio aos games como uma característica das máquinas de jogar, nos treinando para usá-las de várias formas. Para Krapp (2004), o déjà vu “permite o acesso a estruturas de condensação, deformação, deslocamento e seus efeitos potencialmente patogênicos”. Se desmontarmos um jogo e vermos ele a partir de seus frames, afim de aproximar o olhar da sua estruturação, é possível identificar rastros de uma simultaneidade que atravessa esse arranjo de camadas. Poderíamos arriscar descrever como uma simultaneidade do tempo.
Continue lendo “Simultaneidade e Memória”Cultura da Interface e Diablo III
(Capítulo extraído do meu artigo “Cultura da Interface nos Jogos Digitais: simultaneidade e memória no Diablo III” apresentado no SBGames 2018, trilha Cultura, sob orientação do Prof. Dr. Gustavo Daudt Fischer)
Continue lendo “Cultura da Interface e Diablo III”Reflexões: “A Cauda Longa” (Anderson, C.) e “ O Tamanho das Telas” (Castanheira, J.C.)
A CAUDA LONGA
Mais do que nunca vivemos num mercado de nicho, e é isso que Chris Anderson traz em sua obra, mostrando o quanto isso está se firmando como uma nova economia em meio ao mercado de entretenimento. As listas dos mais vendidos já não tem mais toda a importância quando passa a dar espaço as estantes virtuais, as quais proporcionam visibilidade aos produtos que não se viam em ambientes físicos.
Continue lendo “Reflexões: “A Cauda Longa” (Anderson, C.) e “ O Tamanho das Telas” (Castanheira, J.C.)”Gamic action, four moments
Para dar início, trago uma breve apresentação sobre o autor. Alexander R. Galloway é um pesquisar do Departamento de Mídia, Cultura e Comunicação da Universidade de Nova Iorque. Seus trabalhos se destacam em meio a tecnocultura ao considerar algoritmos como objetos culturais. Um de seus trabalhos de destaque é “Gaming: Essays on Algorithmic Culture”, livro o qual o capítulo trabalhado aqui faz parte.
Continue lendo “Gamic action, four moments”Reflexões sobre o voyeurismo nos videologs dos jogos digitais
Atualmente existe uma computadorização das tendências da cultura e essa nova formulação dos objetos de mídia tende a se manifestar cada vez mais com o passar do tempo. Com um olhar voltado para as novas mídias, este trabalho buscou investigar a multiplicidade visual das novas mídias sob a lógica algorítmica dos videologs das partidas de Battlefield 4, Diablo III, Doom, Dota 2, HearthStone, Heroes of The Storm, League of Legends, Overwatch, Uncharted 4, World of War Craft, os quais são jogos de RTS de Ação (Action Real-Time Strategy), MOBA (Multiplayer Online Battle Arena), cardgame estratégico, FPS (First-Person Shooter), action RPG (Role-Playing Game), adventure em terceira pessoa e MMORPG (Massively Multiplayer Online Role-Playing Game). No mundo dos jogos, é muito comum termos vídeos produzidos pelos próprios jogadores mostrando o gameplay (jogabilidade) de determinado jogo até mesmo em tempo real (streams), e neste caso a ser tratado, enredos compostos por planos diferentes, o uso da tela com múltiplas visões, imagens que tragam não somente a partida, mas também o jogador e o ambiente em que ele está (voyeurismo). Uma união de diferentes elementos para juntos contar uma história para quem assiste. A investigação que realizou-se nessas audiovisualidades teve como objetivo entender como essa multiplicidade visual forma esse estatuto dessa imagem nas novas mídias, gerando uma simbiose da corporeidade do jogador e do espectador em meio ao maquínico e o virtual, do mesmo modo que são associadas imagens reais com imagens técnicas.
Continue lendo “Reflexões sobre o voyeurismo nos videologs dos jogos digitais”As Audiovisualidades dos Videologs de Dota 2
É comum nos depararmos com toda uma computadorização das tendências da cultura de um modo geral e essa nova formulação dos objetos de mídia tende a se manifestar cada vez mais com o passar do tempo. Com um olhar voltado para as novas mídias, este trabalho buscou investigar as novas narrativas sob a lógica algorítmica dos videologs das partidas de Dota 2, um jogo de RTS de Ação (Action Real-Time Strategy) e também considerado um MOBA (Multiplayer Online Battle Arena).
Continue lendo “As Audiovisualidades dos Videologs de Dota 2”