Entre os dias 4 a 9 de outubro, ocorreu o 44º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), na modalidade online. Em co-autoria com o Prof. Dr. João Ricardo Bittencourt, apresentamos no dia 5/out o nosso artigo intitulado “As Cores de Diablo: Desvendando à Escuridão a partir do Cultural Analytics”, no GP Games.
Continue lendo “As Cores de Diablo: Desvendando à Escuridão a partir do Cultural Analytics”Construtos audiovisuais de vigilância e privacidade: interfaces entre tecnocultura e tecnopolítica e os sentidos de hacktivismo em jogos digitais
Recentemente, foi publicada a segunda parte do dossiê “Mídias e Processos Audiovisuais na tecnocultura algorítmica: imagens em dispersão e convergência” organizado por Peter Krapp (University of California, Irvine) e Gustavo Fischer (UNISINOS), edição setembro/dezembro de 2020 da Revista Fronteiras. Nesta edição, escrito com a parceria do colega de doutorado Leonardo Mello, tivemos o nosso artigo publicado!
Continue lendo “Construtos audiovisuais de vigilância e privacidade: interfaces entre tecnocultura e tecnopolítica e os sentidos de hacktivismo em jogos digitais”Preservação e Patrimônio em Jogo na Tecnocultura: a (Re)construção da Catedral de Notre-Dame em Assassin’s Creed
Ainda no mês de julho, tive meu primeiro artigo em um journal publicado, escrito em co-autoria com minha colega de doutorado, Aline Corso, e nosso orientador, Prof. Dr. Gustavo D. Fischer. No artigo, intitulado “Preservação e Patrimônio em Jogo na Tecnocultura: a (Re)construção da Catedral de Notre-Dame em Assassin’s Creed”, trouxemos para a discussão duas interseções entre o jogo Assassin’s Creed: Unity e a Catedral de Notre-Dame, a saber: como o jogo se apropria da materialidade desse patrimônio histórico e, do fogo que atingiu Notre-Dame em 2019, reflete como a ideia de (re)construção surge do jogo.
Continue lendo “Preservação e Patrimônio em Jogo na Tecnocultura: a (Re)construção da Catedral de Notre-Dame em Assassin’s Creed”Choosing your character from quarantine: game constructs in the pandemic
What have you been doing to ease the tension brought about by social isolation due to the pandemic we are experiencing worldwide? No doubt these are strange times being shared. One of the things that I have been realizing is that audiovisual resources play an important role, a medium that is being explored in many different ways: home movie productions, the massive use of lives, the television itself living from archives, home office news, events being suitable for a virtual environment by videoconference, among others. Among these vast uses of audiovisual in the pandemic, I seek in this post to think about the effects of the pandemic in the audiovisual, turning our gaze to digital games.
Continue lendo “Choosing your character from quarantine: game constructs in the pandemic”O Déjà vu na Tecnocultura Audiovisual
(Capítulo extraído do meu artigo “O Efeito Cultural do Déjà vu em Jogos Dentro de Jogos” apresentado no XIX Intercom 2019, GP Games, sob orientação do Prof. Dr. Gustavo Daudt Fischer)
Quando partimos da reflexão de Debra Benita Shaw que afirma que “ao falarmos de tecnologia, estamos nos referindo ao conjunto de ferramentas ou ‘técnicas’ que atendem aos requisitos de qualquer cultura” (2008, p. 14, tradução nossa) estamos nos posicionando sobre investigar técnicas e estéticas dos produtos comunicacionais pensados tecnoculturalmente, partindo do pressuposto de que pensamos sobre técnica e cultura em estado de relação, contágio, coalescência. Associada a essa perspectiva, agregamos uma segunda: todos os produtos comunicacionais podem ser pensados como corpos dotados de memória, essa é uma reflexão que parte de uma visão presente na obra do filósofo vitalista Henri Bergson (2005) que foi posteriormente articulada às reflexões sobre as audiovisualidades a partir do trabalho de Kilpp (2010) e outros. Estas duas perspectivas (visão tecnocultural e objetos de mídia como portadores de memória) acaba também comparecendo nas reflexões que convocam a leitura de Lev Manovich sobre as mídias digitais:
Continue lendo “O Déjà vu na Tecnocultura Audiovisual”Um olhar sobre a preservação de jogos
No começo do ano passado (2018) entrei no programa de mestrado em Ciências da Comunicação (Unisinos), e desde a especialização, concluída em 2016, tive o interesse de seguir estudando jogos. Ao ir aprofundando cada vez mais o meu olhar nesse universo, foi me chamando mais a atenção em olhar para o jogo em si (não vídeos de gameplay) e entender como que algumas coisas se davam: no caso a existência de jogos que são possíveis de serem jogados dentro de si. Com essa perspectiva de olhar jogos dentro de jogos aproximando de uma ideia de um efeito cultural do déjà vu, acabo me aproximando da necessidade de buscar por jogos antigos para entender os vestígios que aparecem em jogos mais atuais: a lembrança de um outro tempo (da sua própria franquia ou de outros jogos), seja no caráter de tributo/nostalgia/afeto ou por seguir um estilo de jogo precursor de determinado gameplay.
Continue lendo “Um olhar sobre a preservação de jogos”Videologs de Dota 2: novas reflexões
Ontem começou o The International Dota 2 2019 (vulgo TI), e é comum o ritual de acompanhar o campeonato todo o ano. Tanto que meu artigo final da especialização (2016) foi em cima dos vídeos (videologs) dos campeonatos (TIs) de Dota 2 e suas múltiplas telas/câmeras em um mesmo espaço, dividindo a mesma tela para mostrar o mesmo objeto (o jogo): montagem espacial.
Continue lendo “Videologs de Dota 2: novas reflexões”Old School RuneScape: um resgate às suas próprias origens
Dia desses no intervalo de almoço, percebi que um colega meu na agência onde trabalho estava jogando alguma coisa em sua máquina. Perguntei para ele o que era: era Old SchoolRuneScape. Pedi então para que ele me falasse mais sobre o jogo, pois eu desconhecia e mesmo assim me chamou a atenção por me remeter ao que estou pesquisando na dissertação (ou ao contemplar uma característica que me atrai na minha pesquisa).
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