Construtos audiovisuais de vigilância e privacidade: interfaces entre tecnocultura e tecnopolítica e os sentidos de hacktivismo em jogos digitais

DedSec Art. Fonte: Watch Dogs Wiki Fandom.

Recentemente, foi publicada a segunda parte do dossiê Mídias e Processos Audiovisuais na tecnocultura algorítmica: imagens em dispersão e convergência organizado por Peter Krapp (University of California, Irvine) e Gustavo Fischer (UNISINOS), edição setembro/dezembro de 2020 da Revista Fronteiras. Nesta edição, escrito com a parceria do colega de doutorado Leonardo Mello, tivemos o nosso artigo publicado!

Intitulado “Construtos audiovisuais de vigilância e privacidade: interfaces entre tecnocultura e tecnopolítica e os sentidos de hacktivismo em jogos digitais”, nos propomos refletir sobre os sentidos de hacktivismo em jogos eletrônicos, a partir de construtos audiovisuais de vigilância e privacidade, com uma visada tecnocultural e tecnopolítica.

Partindo da franquia Watch Dogs, desenvolvido pela Ubisoft, a série de jogos aborda conceitos de cibersegurança; vigilância; big data; privacidade; e controle social, trazendo em si a presença da cultura hacktivista, a partir do coletivo DedSec. O que identificamos é a questão estética com bastante potência ao pensarmos nessa construção de sentidos e de construtos dentro do espaço do jogo. Portanto, não apenas nas práticas da construção da imagem de coletivos hacktivistas, mas, também, a construção da representação de construtos audiovisuais de vigilância e privacidade em jogos digitais se mostram como ricos cenários de experimentação para uma estética crítica.

Reforçamos, assim, a ideia de encarar o jogo como um espaço para, também, se trabalhar e desenvolver um pensamento crítico sobre o mundo (social, político, econômico etc.) — sejam através de suas audiovisualidades ou de seus códigos. É importante entendermos que todo software é ideológico, portanto, o jogo também é ide­ológico: carrega consigo toda uma coleção de ideias, onde cada vez mais sentimos a necessidade de trazer questões que atravessam nossa sociedade.

Artigo completo está disponível em: https://bit.ly/39lIL7N

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